Ensinar a criança e o jovem a compreender, identificar e como trabalhar suas emoções e a das outras pessoas no ambiente escolar é um dos grandes desafios das instituições de ensino atualmente. Em um mundo tão volátil, de opiniões tão acirradas sobre as questões sociais, como garantir aos alunos um espaço que valorize a empatia, o diálogo e o respeito pelas diferenças?
A resposta não é simples, mas a importância de criar, valorizar e manter uma cultura de paz dentro das salas de aula virou uma questão de primeira ordem. Em maio de 2018, o governo federal sancionou a Lei nº 13.663, que inclui entre as atribuições das escolas a promoção da cultura da paz e medidas de conscientização, prevenção e combate a diversos tipos de violência, como o bullying.
De acordo com as orientações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), para se semear a cultura de paz nas escolas, é preciso que o ambiente pacífico e conciliador seja construído no dia a dia da sala de aula, nos pequenos atos. Ou seja, a paz precisa ser um verbo de ação. E educar para a paz envolve ainda, de acordo com as diretrizes da Unesco, a geração de oportunidades para a comunhão de afetos, autoconhecimento e tolerância.